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venerdì 18 dicembre 2015

Torpor

Neste poema de Bagul, o horizonte aberto: surge um barco no mar, uma vela,
e nela uns deuses novos, o nome das coisas,
o nome das velas
o nome dos barcos,
o nome dos pedaços das velas e dos barcos -
um jeito de proceder com o mar,
um jeito de juntar o oceano que chega ao Índico ou ao Caribe
com a persistência dos meus pares em seguir vivendo
de conchas, de peixes, de sal, de iodo ou de luz.
Houve um dia em que os nomes tomaram conta dos modos,
houve um dia em que a mordida de quem quer acordar outra vez amanhã
se misturou ao que não era nada.

Esta mistura dos dalits com as diferenças sexuais e com
as identidades ancestrais faz as máscaras ficarem rasgadas,
recortadas.
E elas ainda tampam.

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