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lunedì 3 giugno 2013

Desaparecença (de Leminski)

(Para colocar na pasta do Butler: cada coisa é uma coisa e não outra coisa)

Nada com nada se assemelha.
Qual seria a diferença
Entre o fogo do meu sangue
E esta rosa vermelha?
Cada coisa com seu peso,
Cada quilômetro com seu quilo.
De que é que adianta dizê-lo,
Isto, sim, é como aquilo?
Tudo o mais que acontece,
Nunca antes sucedeu.
E mesmo que sucedesse
Acontece que esqueceu.
Coisas não são parecidas,
Nenhum paralelo possível.
Estamos todos sozinhos.
Eu estou, tu estás, eu estive.

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