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domenica 6 maggio 2012

Parvo! Tolo! Bocó!

Obrigada a Joãozinho Vilão que promoveu um sarau
pra lua antes dela se tornar aquela monstruosidade de ontem.
Foi pra lua e pra Manuel de Barros, aquele demente.
Na noitada teve samba pra rei negro, teve culto a Yupana Kernel,
[teve chiclete de onça e ao nosso teto uma geringonça
Na noitada teve coisa crocante de bocó.

Li um poema 4 do Desejar Ser, Livro sobre Nada em que Manuel
confessa: Escrevo o idioleto manoelês archaico (ah!) (Idioleto
é o dialeto que os idiotas usam para falar com as paredes
e com as moscas.) Preciso de atrapalhar as significâncias.
O despropósito é mais saudável do que o solene. (Para limpar
das palavras alguma solenidade - uso bosta.) Sou muito higiênico.
E pois. O que ponho de cerebral nos meus escritos é apenas
uma vigilância pra não cair em tentação de me achar menos
tolo que os outros. Sou bem conceituado para parvo. Fisso forneço
certidão.

Depois, tarde da noite, em uma rodinha de briga de casais,
inauguramos para toda a eternidade nossa marcha perpétua
pelo orgulho bocó.


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